48 Eudaldo amigo

Salute!

Ausente, em trabalhos na Fazenda e em
Viagem a “Miguel Calmon”, encontrei; ao che-
gar, mais dois livros que me vêm de sua
lembrança amiga.
Apresso-me em lhe fazer esta, para acusar
o recebimento dos mesmos e agradecer-lhes, pre-
vinindo-lhe, ao mesmo tempo, que demorarei a
lel-os; porque estou, no momento, com leituras
que não devem ser interrompidas, e que serão
demoradas. É pena que você esteja fora do re-
banho; não fora isto, nossos livros seriam
sempre os mesmos, nossas leituras coincidi-
riam sempre. Mas Deus escreve certo por li-
nhas tortas. Tambem eu vivi muito tempo
fora do rebanho, e muito mais longe
dele do que você, atualmente. E hoje vejo
que não foram muitos inúteis os meus erros,
as minhas loucuras. Se eu não tivesse
vivido no mal,não poderia ter um
juízo sensato sobre o Bem. Estou sa-
tisfeito. Quase feliz. Não posso elimi-
nar este quase; porque minha fraque-
sa humana é uma força contra mi-